A Escola Politécnica da Paraíba foi a primeira instituição de ensino superior a se consolidar na cidade de Campina Grande. Criada durante o governo de José Américo de Almeida, a Escola Politécnica visava atender à demanda de uma instituição de ensino superior para os jovens e adultos que desejavam uma instrução técnica/científica, e que, na ausência de oferta, eram obrigados a se deslocar para outras cidades e estados a fim de obterem qualificação. Apesar da lei de criação da escola ter sido promulgada em 6 de outubro de 1952, a Escola Politécnica só entra em funcionamento a partir de 1954, com a realização do primeiro vestibular para o curso de Engenharia Civil.
Logo após, é fundada a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) em dezembro de 1955; e, durante a década de 1960, foram inaugurados os cursos de Engenharia Elétrica e Mecânica na Escola Politécnica, além do mestrado em Engenharia Civil. Então, após duas décadas de atuação, em 1976, a Escola Politécnica da Paraíba torna-se Campus II da UFPB mediante uma reforma cêntrica que fazia parte da orientação política do Governo Federal para a Educação em nível superior. Com a reforma, a Escola Politécnica da Paraíba passa a ser dividida em dois centros – Centro de Humanidades (CH) e Centro de Ciência e Tecnologia (CCT).
Em 2002, mediante projeto de lei, é criada a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), e o Campus II da UFPB é transformado em Campus I da nova instituição, juntamente com todas as instalações, discentes e docentes que usufruíam deste campus. Já em 2012, o CCT da UFCG desmembra-se em mais dois centros administrativos: Centro de Engenharia Elétrica e Informática (CEEI) e Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN), totalizando entre estes centros oito cursos de Engenharia, além de diversos cursos de ciências exatas e/ou relacionados à área de tecnologia.