UFCG desenvolve ações de acessibilidade no campus sede

O campus sede da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) vem passando por significativas mudanças na sua infraestrutura. Por ser composto de edificações antigas, muitas delas não atendem as normas de acessibilidade.

Preocupada em promover ações que permitam pessoas com deficiência ou com dificuldades de locomoção utilizarem com segurança e autonomia edificações, mobiliários e equipamentos, a universidade vem realizando mudanças em sua infraestrutura.

De acordo com o prefeito universitário, Mario Araújo Neto, já existe um plano de acessibilidade que  vem sendo executado, com o nivelamento de vias e calçadas, bem como a instalação de rampas e piso podotátil, dos tipos de alerta e direcional, facilitando o acesso de pessoas que necessitam dessa acessibilidade para um melhor desenvolvimento de suas atividades.

“Essas modificações dão acesso a importantes ambientes acadêmicos, como laboratórios e centrais de aulas. Também foram criadas vagas de estacionamento próximas a esses lugares. Os prédios que estão sendo construídos já vêm com essa adequação, contendo rampas e elevadores”.

Além dessas ações, foi criada na UFCG a Comissão de Apoio a Estudantes com Necessidades Educacionais Especiais (CAENEE) para pensar, estudar e elaborar estratégias que melhorem o cotidiano das pessoas com necessidade educacionais especiais. É uma comissão multidisciplinar formada por professores de diversas unidades acadêmicas.

Existe ainda a Resolução Nº 11/2016, aprovada pelo Colegiado Pleno da UFCG, que criou o Núcleo de Acessibilidade e Inclusão (NAI) com a finalidade de assegurar ações de inclusão e acessibilidade aos estudantes com deficiências física, sensorial, mental ou intelectual e transtornos de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. O Núcleo promove ações que visam eliminar barreiras arquitetônica, comunicacional, informacional, atitudinal e curricular, que representem restrição à participação e o desenvolvimento acadêmico e profissional.

“É certo que, pela diversidade de tipologia de prédios, características topográficas, processo histórico de ocupação, etc., há muito o que se trabalhar no campus sede no sentido de atender ao normativo vigente”, reconhece Mário Neto.

O secretário de Planejamento, e vice reitor da UFCG, Camilo Farias destacou a limitação orçamentária dos últimos anos como contingenciadoras das ações de reestruturação das edificações antigas, desprovidas de equipamentos adequados.  “Mesmo com essa restrição financeira, estamos desenvolvendo um cronograma de adaptação da nossa infraestrutura predial. Investimos quase três milhões, nesses últimos anos”, destacou.

 

(Ascom UFCG)