A Unidade Acadêmica de Engenharia Química (UAEQ) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) recebeu nesta terça e quarta-feira (13/07) uma visita técnica/acompanhamento de engenheiros da Petrobras no intuito de acompanhar um projeto que está sendo desenvolvido em parceria com a instituição. O projeto em questão tem como objetivo o desenvolvimento de modelos para previsão de formação de atmosferas explosivas, em decorrência de pequenas liberações eventuais de gases, líquidos e bifásicos (spray), inflamáveis. Tais modelos são úteis para a determinação da extensão e do tipo de zonas da classificação de áreas. O projeto que leva o nome de BREx, está sendo desenvolvido pelo LENP (Laboratório de Experimentação Numérica de Processos), que é credenciado junto à ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), e é coordenado pelo professor Jailson Nicácio, contando com a colaboração dos professores Antônio Carlos Brandão, Antonio Tavernard, Heleno Bispo e Sidinei Kleber e diversos alunos da graduação e pós-graduação.

Além disso, a pesquisa conta com apoio da Fundação Parque Tecnológico da Paraíba (PAQTCPB) e investimento da Petrobrás. Este já é o quarto projeto realizado em parceria entre a instituição e o departamento de Engenharia Química da UFCG.

O intuito desta pesquisa é desenvolver uma estrutura de avaliação (Software) para avaliar os cenários de pequenas liberações/vazamentos para determinar a alocação adequada de equipamentos classificados, os quais são projetados para evitar situações de risco de explosão em decorrência da geração de uma faísca, por exemplo, em contato com fluidos inflamáveis. Para isso é necessário a classificação (determinação) dessa área, onde equipamentos classificados (também chamados de equipamentos Ex) deverão ser alocados a fim de impedir uma fonte de ignição (por exemplo uma faísca) que em contato entre oxigênio e comburente no ambiente, poderá ocasionar, por sua vez, explosões e incêndios.

Para o professor Heleno Bispo, integrante do projeto, a equipe envolvida na pesquisa “é referência nacional na avaliação fluidodinâmica e modelagem de processos para este tipo de abordagem.” A UFCG ainda conta com uma estrutura para testes montada no campus I da instituição para fazer a validação dos modelos desenvolvidos pela equipe – onde também aconteceu a visita técnica dos engenheiros da Petrobrás.