REVISTA ÉPOCA NEGÓCIOS APONTA UFCG COMO UM DOS PRINCIPAIS POLOS DE INOVAÇÃO DO PAÍS

A edição especial nº 200 da Revista Época Negócios, dedicada a traçar o mapa da inovação no Brasil, apontou a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) como um dos principais polos de desenvolvimento tecnológico do país na atualidade.

Em matéria de oito páginas, a jornalista Jennifer Ann Thomas descreve como a vocação para a tecnologia e inovação em Campina Grande é antiga, fazendo parte da construção da identidade regional, e como a consolidação do ecossistema de inovação, a partir da implantação da então Escola Politécnica (atual UFCG) fez com que a cidade e a instituição conquistassem títulos importantes no cenário nacional, como o primeiro lugar no ranking de depositantes de patentes de invenção do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) em 2020.

A partir de depoimentos de pesquisadores da UFCG, como Heleno Bispo, George Lira, Rohit Gheyi e Danilo Santos, a reportagem enumera diversos dados e projetos que evidenciam o sucesso da cultura empreendedora da instituição. “Nos edifícios que abrigam os diferentes departamentos da UFCG, prédios, laboratórios e projetos estão associados a diferentes marcas, como Petrobras, Nokia, Nubank e VTEX”, descreve.

Projetos para Eletrobras, CPFL Energia, Chesf, Justiça Federal e a instalação do primeiro laboratório 5G do Nordeste, em parceria com a operadora TIM, também foram evidenciados, bem como a atuação do Núcleo de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Tecnologia da Informação, Comunicação e Automação, o Virtus/UFCG. “Há cerca de 30 projetos rodando no Virtus, e nomes de peso, como Asus, Dell, Ericsson e Huawei, entre outros, são alguns dos que já tiveram demandas atendidas no local”.

O papel fundamental do ex-reitor Lynaldo Cavalcanti de Albuquerque na construção do ambiente de inovação da UFCG também é lembrado, especialmente no episódio da aquisição do computador IBM 1130 para a então Escola Politécnica de Campina Grande, equipamento que permitiu o surgimento do polo tecnológico da cidade. Em 1967, Lynaldo apresentou a proposta de compra do computador aos seus superiores, “mas ouviu que, caso a máquina fosse adquirida, ela seria instalada em João Pessoa”.

A reportagem narra o desfecho: “A comunidade interessada em ter a máquina encontrou soluções para levá-la a Campina Grande. Albuquerque criou uma entidade privada sem fins lucrativos e os recursos foram levantados com a venda de duas rifas: a primeira, de um carro, e a segunda, de um boi doado por um fazendeiro da região. Em 1968, lá estava o IBM 1130, o primeiro computador das Regiões Norte e Nordeste no Brasil”.

(Ascom UFCG)