Parcerias entre UFCG e multinacionais de tecnologia rendem aprendizados e contratações de alunos

Se a Universidade é um celeiro de bons profissionais, o Centro de Ciências e Tecnologia vem cumprindo com seu papel a cada dia. Exemplo disso são as parcerias entre unidades e grandes empresas existentes no mercado. Uma dessas acontece entre a Unidade Acadêmica de Engenharia Química, mediada pelo professor Heleno Bispo, e multinacionais da área tecnológica, como a Osisoft, Aveva e Accenture.

“Através de parcerias assim, temos acesso a programas, softwares dos mais atualizados e utilizados no mercado. Cursos que são caríssimos, mas que podemos disponibilizar gratuitamente para nossos alunos, tornando-os mais competitivos no âmbito profissional”, explicou o professor Heleno.

E ele tem razão. Ao longo do último ano, para se ter uma ideia, seis alunos saíram da Unidade diretamente para uma dessas multinacionais. E o sétimo deles já está com as malas prontas para Minas Gerais. É que Edberg Santos, recém-formado na unidade, acaba de ser contratado pela Accenture para assumir cargo na área de desenvolvimento de tecnologias para a indústria.

“Estou bastante feliz! Sempre sonhei em conseguir trabalhar com o que amo, ainda mais numa empresa como a Accenture, que é uma multinacional de referência. Fui bolsista PIBIC por três anos e pude ter professor Heleno como meu orientador parte disso, desenvolvendo pesquisas no LENP [Laboratório de Experimentação Numérica de Processos]”, contou Edberg. “Desde o início, vi que havia grande preocupação por parte da Universidade em nos levar a um nível acima, cobrando, dando suporte para o desenvolvimento das pesquisas. Além disso, as parcerias existentes na UAEQ foram preponderantes para a abertura de um espaço pra gente demonstrar nosso trabalho e deram a base intelectual sobre conceitos de automação industrial e internet das coisas, me proporcionando também ter feito um estágio numa fábrica da Cargill, uma multinacional do ramo agrícola”, finalizou.

A vitória dos pupilos é também motivo de orgulho para o mestre. “As empresas ficam encantadas com o nível de conhecimento dos meninos. Eles trabalham desde cedo, aqui, com os softwares mais avançados, e quando chegam nas entrevistas de empregos, demonstram naturalidade e total domínio em sua utilização. Isso é um diferencial tremendo. E qual seria o papel da Universidade senão a formação do profissional para o mercado de trabalho? Ver todo esse projeto dando frutos é uma alegria que não tem preço”, comentou Heleno.