PARAÍBA LIDERA RANKING REGIONAL DE REGISTRO DE PATENTES. NO BRASIL, ESTADO É O 7º COLOCADO

Por mais um ano a Paraíba é destaque entre os estados com mais pedidos de patentes registrados no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI). De acordo com a instituição, os dados preliminares apurados durante todo o ano de 2018 colocam o Estado na sétima colocação no ranking brasileiro, com 232 patentes oficializadas. São Paulo lidera, seguido por Minas Gerais e Paraná, respectivamente. Já na região Nordeste, ninguém supera os paraibanos. O segundo é Pernambuco, que liderava na última apuração e hoje aparece com 181 patentes. Bahia e Ceará seguem a lista, com 164 e 159, respectivamente.

O crescimento paraibano nos últimos anos é notável. Em 2015, registrava-se no Estado apenas 53 pedidos de patentes. Isso representa, com os dados atuais, um crescimento de mais de 300%. É o maior do País. Para se ter uma ideia, a segunda unidade federativa que mais cresceu nesse aspecto foi o Ceará, com uma variação de pouco mais de 30%.

Os números são ainda maiores do que os alcançados na apuração anterior, de 2017. Na ocasião, a Paraíba já havia comemorado um crescimento considerável, entrando no Top-10 do País e chegando ao segundo lugar regional.

“Certamente esse resultado coroa uma mudança de patamar do estado da Paraíba e da nossa instituição. Nos últimos anos, conseguimos um crescimento significativo a nível nacional. Isso demonstra nosso potencial em pesquisa e desenvolvimento tecnológico. Mais do que números, temos o interesse de entregar à sociedade soluções para problemas reais enfrentados. E nosso desafio é ainda maior. Temos como meta estar entre os cinco estados do pais em registros de propriedade industrial”, contou o analista do Centro de Ciências e Tecnologia da Universidade Federal de Campina Grande, Danyllo Albuquerque.

A UFCG é uma das grandes responsáveis por essas conquistas. Com o apoio do Núcleo de Inovação e Transferência Tecnológica (NITT), a Universidade registrou 123 patentes em 2018, o que representa mais do que 50% do número alcançado pela Paraíba. O NITT, criado em 2008, tem entre suas diversas atuações o objetivo de auxiliar cientistas e pesquisadores no processo de inscrição de patentes, prospecção tecnológica, assessoria jurídica para contratos de transferência tecnológica e procedimentos de proteção de propriedade intelectual.