Grupo de trabalho discute pós-graduação stricto sensu a distância

Representantes de diversas entidades se reuniram, na última semana, para discutir a educação a distância nos programas de pós-graduação stricto sensu. Esse foi o primeiro encontro do grupo de trabalho que vai abordar as instruções normativas para cursos de mestrados e doutorados a distância. Além da CAPES, o grupo é composto por oito instituições ligadas ao ensino superior brasileiro.

Para Carlos Lenuzza, diretor de educação a distância, a discussão é fundamental para auxiliar na evolução da pós-graduação stricto sensu no país. “Nosso papel, mais do que nunca, será trazer a experiência da CAPES na parte de avaliação, no stricto sensu do Brasil, que já tem uma história nesse sentido, mas colher da comunidade acadêmica as suas impressões e realidades dentro das experiências nacionais e internacionais para elaborar normativas consistentes”.

Sônia Báo, diretora de avaliação, afirma que é necessário manter o alto nível do ensino em todas as instituições e formatos. “Tem que garantir a qualidade na entrada e depois no acompanhamento ao longo da implementação e execução desses projetos. Não se tem dúvida de que existe espaço para esse tipo de expansão no país, tanto faz a formação ser presencial ou a distância, tem que garantir a qualidade”.

O grupo de trabalho é composto pela CAPES, Conselho Nacional de Educação (CNE), Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Associação Brasileira Dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem), Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes), Fórum de Pró-Reitores de Pós-Graduação (Foprop), Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed), Associação Brasileira das Universidades Comunitárias (Abruc) e Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif).

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(Capes)