ESTUDANTE DE DOUTORADO DA UFCG GANHA BOLSA DE PÓS-DOUTORADO PARA ESTUDAR NA CHINA

O estudante do Programa Associado de Pós-Graduação em Matemática da Universidade Federal de Campina Grande, Pedro Fellype da Silva Pontes, foi selecionado para uma bolsa de estudos de pós-doutorado na Zhejiang Normal University (ZNJU) na China. O estudante, que atualmente está concluindo seu doutorado na UFCG, concorreu com pesquisadores de diversas nacionalidades e o processo de seleção contou com duas etapas eliminatórias: a submissão de projeto de pesquisa e a entrevista de defesa do projeto. Ambas as etapas ocorreram em língua inglesa. Além disso, o processo seletivo ainda contou com uma terceira etapa de análise curricular para pleitear a bolsa.

O tempo do pós-doutorado é de dois anos de duração e o valor da bolsa de pesquisa é de 250 mil yuan por ano, isto é, aproximadamente 177 mil reais anuais. Além disso, Pedro Fellype conta com o professor Minbo Yang, reitor da ZNJU, como supervisor de sua pesquisa.

O aluno pretende dar continuidade aos estudos desenvolvidos no doutorado na UFCG, pesquisando sobre problemas elípticos multivalentes, que englobam Equações Diferenciais Parciais (EDP) com não linearidades descontínuas. Estes problemas tem inúmeras aplicações na Física, Biologia, Química, como por exemplo fenômenos de supercondutividade, arco elétrico, etc.

Pedro celebra a conquista e credita o grande marco em sua carreira ao apoio e orientação do professor Jefferson Abrantes, da Unidade Acadêmica de Matemática da UFCG, que possibilitou a publicação de um artigo científico em uma revista renomada internacionalmente – Calculus of Variations and Partial Differential Equations – o que, por sua vez, permitiu ao estudante ter condições de pleitear a bolsa de estudos na China. “Estou muito feliz com essa oportunidade que nem nos meus melhores sonhos eu podia esperar. É muito prazeroso pode colher os frutos de um árduo e longo trabalho. Quanto a expectativa da ida a China, são as melhores.  Além de ter a chance de elevar ainda mais o meu nível da matemática ainda terei uma troca cultural inimaginável,” completa o estudante.