Chamadas PIBIC: submissões prorrogadas
O prazo para recebimento de propostas das chamadas nº 02/2018, 03/2018, 04/2018 e 05/2018, relativas aos Programas Institucionais de Iniciação Científica e Tecnológica, passou de 10/04/2018 para 25/04/2018.
As Chamadas contemplam todas as modalidades PIBIC: PIBIC, PIBITI, PIBIC-Af e PIBIC-EM.
A disponibilização das cotas ocorrerá em dois ciclos de 12 meses. O primeiro ciclo inicia em 01/08/2018 e o segundo ciclo será iniciado em 01/08/2019. Serão concedidas 35.000 bolsas de Iniciação científica e tecnológica.
O formulário eletrônico para inscrição nas Chamadas de ICT está disponível na Plataforma Carlos Chagas e deverá ser submetido somente pelo Representante Institucional de Iniciação Científica (RIC), indicado pelo Titular (Gestor Institucional, dirigente máximo da instituição) no Diretório de Instituições (DI) do CNPq.
Cabe a esse representante, antes de submeter a proposta, atualizar o currículo na base Lattes, atualizar os dados da instituição no DI e preparar o Relatório Institucional da edição 2016-2018.
Os RICs deverão, ainda, anexar Formulário na proposta segundo o modelo disponibilizado para cada modalidade, com consta no item 6.10 das Chamadas. Esses formulários podem ser acessados a seguir: Formulário PIBIC, Formulário PIBITI, Formulário PIBIC-Af e Formulário PIBIC-EM. A falta do formulário institucional, devidamente preenchido, implicará no cancelamento da participação da instituição no Programa.
A Iniciação Científica
A Iniciação Científica tem sido fomentada pelo CNPq desde sua criação. Inicialmente em como uma modalidade demandada pelo pesquisador de forma individualmente e posteriormente a Iniciação Científica vem sido concedida, principalmente, no Programas Institucionais de Iniciação Científica.
O Programa Institucional de Iniciação Científica foi criado em 1988. Esse programa, ao longo de três décadas, tem tido muitos resultados positivos para os estudantes, pesquisadores – orientadores e instituições conforme já afirmava o relatório da primeira avaliação do Programa, coordenada pelo Prof. Luíz Antônio Marcuschi, em 1996. Para os estudantes, a iniciação científica é uma oportunidade de consolidar os conhecimentos da graduação, bem como possibilita a experiência da pesquisa. Para os orientadores, possibilita a formação de equipes. Para a instituição, fortalece a política de fomento à pesquisa.
Nos últimos anos, o CNPq tem investido esforços e recursos para avaliar os programas institucionais de iniciação científica. Em especial o PIBIC, em sua última avaliação, período de 2016/2017, realizada pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), “o programa mostrou-se, no geral, muito bem-sucedido no alcance dos seus objetivos centrais: 1) contribuir para a formação de quadros para a pesquisa, 2) reforçar a demanda pela formação pós-graduada, despertando o interesse do estudante de graduação pela continuidade dos seus estudos na pós-graduação, e engajar o professor-pesquisador na graduação, contribuindo para aumentar a interação entre os estudantes de graduação e pós-graduação. Por tudo isso, o Programa demonstra ser uma peça-chave na política de formação de recursos humanos qualificados com vocação para pesquisa, o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação no país. Representa, sem dúvida, um elemento indispensável às estratégias de construção de um futuro mais promissor, soberano e habilitador de melhores condições de vida para a população brasileira”.
O sucesso do PIBIC ensejou a criação de outros programas de Iniciação Científica, o Programa Institucional de Iniciação Científica nas Ações Afirmativas (PIBIC-Af) com o objetivo de ampliar as oportunidades de formação científica aos beneficiários de ações afirmativas para ingresso no Ensino Superior Público; o Programa Institucional de Iniciação Científica no Ensino Médio (PIBIC-EM) dirigido aos estudantes do Ensino Médio de Escolas Públicas e o Programa Institucional de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação com o foco na iniciação tecnológica.
(Coordenação de Comunicação Social do CNPq)