Capes abre 1.800 novas bolsas de pós-graduação em áreas estratégicas

A Capes assinou, na última terça-feira, 26, protocolo de intenções com o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) para investir R$ 200 milhões, nos próximos quatro anos, em cursos de mestrado e doutorado estratégicos e de relevância para o desenvolvimento regional de acordo com as definições de cada estado.

Com o recurso, serão concedidas 1.800 bolsas de pós-graduação, a partir de março do próximo ano. “A pós-graduação na CAPES evoluiu muito, viramos referência mundial. Mas, as necessidades de hoje são diferentes das do início do século. Então, nós temos que nos atualizar através de parcerias”, disse Evaldo Vilela, presidente do Confap.

Para definição dos cursos a serem atendidos, cada estado ficará encarregado de elencar as áreas que querem priorizar. A partir dessa escolha, serão apontados pela CAPES os programas de pós-graduação a serem atendidos. A soma dos esforços entre a CAPES e o Confap é voltada à elaboração de um programa de desenvolvimento estratégico da pós-graduação nos estados. Serão atendidos cursos considerados emergentes e em fase inicial de implantação, com notas 3 ou 4 na avaliação da CAPES.

Anderson Correia, presidente da CAPES, afirmou que a Coordenação não pode “deixar de atender aqueles programas que estão em fase inicial. Sem apoio, não terão musculatura para chegar no perfil internacional”.


Pelo documento, as duas instituições assumem o compromisso de atuar de maneira articulada para a definição de um programa no prazo máximo de dois meses. Além do aporte de recursos, a CAPES coordenará os trabalhos. Caberá ao Confap ajustar as ações a serem planejadas com os reitores, pró-reitores de pesquisa e pós-graduação, Fundações de Amparo à Pesquisa Estaduais e outros órgãos do Sistema Estadual de Pós-Graduação e do Sistema Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação.

A expectativa é de que as Fundações de Amparo à Pesquisa Estaduais atuem, em conjunto com a CAPES, na seleção das áreas estratégicas dos estados e dos cursos a serem apoiados, além de aportarem recursos de contrapartida – que podem variar de 20% a 50% – com custeio, capital ou bolsas.

(Capes)