29ª edição do Prêmio Jovem Cientista é lançada

Foi assinado nesta terça-feira, dia 24, termo de cooperação entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Ministério de Ciência e Tecnologia, Fundação Roberto Marinho, Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza e Banco do Brasil, para a realização da 29ª edição do Prêmio Jovem Cientista.

O tema da 29ª edição será “Inovações para a conservação da natureza e transformação social”. Cinco categorias são premiadas: Mestre e Doutor; Estudante do Ensino Superior; Estudante do Ensino Médio, Mérito Institucional e Mérito Científico para um pesquisador doutor que, em sua trajetória, tenha se destacado na área relacionada ao tema da edição.

As inscrições serão abertas em 2018.

A consolidação da parceria aconteceu com a presença do Ministro da Ciência Tecnologia Comunicações e Inovações, Gilberto Kassab, que ressaltou a importância de incentivar os jovens a fazer ciência.  “Não há nenhuma hipótese de um país superar a crise, em especial na questão econômica, se não tiver um investimento muito grande em ciência”, afirmou o ministro.

Para o presidente do CNPq, Mário Neto Borges, o prêmio faz diferença para o país pela abrangência e investimento nos jovens. “É a juventude que pode trazer mais energia, criatividade e soluções para os problemas brasileiros.”

Segundo ele, as edições do prêmio já mostraram que o talento está em qualquer lugar do Brasil e abrange todos os gêneros.  Mário Neto Borges citou exemplos de vencedores de edições anteriores do prêmio, alguns deles com carreiras de sucesso no exterior, e suas contribuições para a ciência.  “Esse prêmio é o motor de dois pilares muito importantes para o país: a geração de riqueza e a resolução de problemas. É no jovem cientista que está o talento e a oportunidade para mudar o Brasil”.

O secretário-geral da Fundação Roberto Marinho, Hugo Guimarães Barreto Filho, destacou a importância do tema desta 29ª edição do prêmio, que busca inovações para conservação da natureza e transformação social. “O prêmio é uma possibilidade de oferecer universos de pesquisa e estimular o jovem a entender que a ciência não é só um ¿hobby¿ momentâneo, mas um caminho de inserção e ascensão social”.

O presidente do Conselho Curador da Fundação Grupo Boticário, Miguel Krigsner, reforçou que o principal objetivo da parceria é apoiar o jovem cientista, que muitas vezes não tem o mínimo recurso para seu desenvolvimento. Já o secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do MCTIC, Jailson de Andrade, ressaltou que o Prêmio Jovem Cientista é um descobridor de talentos desde 1981 e citou outras iniciativas do ministério que têm o mesmo objetivo, como a Olimpíada Brasileira de Matemática.

Para o presidente do Banco do Brasil, Paulo Rogério Caffareli, é uma obrigação do país e das empresas se envolverem em um projeto como o Jovem Cientista. “Temos de ter parcerias que possam fazer com que o Brasil consiga projetar seus talentos, principalmente aqueles de regiões menos favorecidas, que não têm o devido apoio”.

 

O Prêmio

Instituído em 1981, o Prêmio Jovem Cientista tem o objetivo de revelar talentos, impulsionar a pesquisa no país e investir em estudantes e jovens pesquisadores que procuram soluções inovadoras para os desafios da sociedade. Considerado um dos mais importantes reconhecimentos aos cientistas brasileiros, o prêmio apresenta, a cada edição, um tema importante para o desenvolvimento científico e tecnológico, que atenda às políticas públicas e seja de relevância para a sociedade brasileira.

A gerente de Meio Ambiente da Fundação Roberto Marinho, Georgia Pessoa, ressalta que o Prêmio Jovem Cientista reconhece a importância da pesquisa científica e da inovação para o desafio de construir um país mais justo e sustentável, com melhor qualidade de vida para todos. “Nesse sentido, parcerias como as que firmamos para esse prêmio, realizado desde 1981, precisam ser mantidas e ampliadas, para que nossos jovens pesquisadores prossigam na missão de encontrar soluções para os desafios de hoje e os de amanhã”, afirma.

Umas das novidades desta edição do Prêmio é a parceria com o Banco do Brasil e o Grupo Boticário. “Para nós do BB, investir em pesquisa é fundamental. Ao fazer isso, estamos investindo nos nossos talentos, nos pesquisadores que estão construindo o futuro. Acredito que o prêmio será um grande fornecedor de inovação para indústria financeira também”, destaca Paulo Caffarelli, presidente do Banco do Brasil.

Segundo o presidente do Conselho Curador da Fundação Grupo Boticário, Miguel Krigsner, também um novo parceiro do Prêmio, a Fundação atua para que a conservação da natureza ganhe relevância na sociedade e que esteja integrada na tomada de decisão dos diversos setores, investindo há quase 30 anos em pesquisas na área. “Disseminamos novas soluções e estratégias de conservação, compartilhamos conhecimento, firmamos parcerias e engajamos pessoas. Nosso apoio ao Prêmio Jovem Cientista é uma dessas parcerias, na qual estamos incentivando a conservação entre os jovens para que eles levem essa prática para o futuro”, completa.

 

Conheça as linhas de pesquisa

 

Na 29ª edição do Prêmio Jovem Cientista, estudantes do ensino superior, mestres e doutores poderão inscrever trabalhos relacionados a uma das seguintes linhas de pesquisa:

1 – Benefícios socioeconômicos gerados por unidades de conservação e demais áreas protegidas

2 – Biodiversidade, serviços ecossistêmicos e bem-estar humano

3 – Empreendedorismo e modelos de negócios para a inclusão digital e uso sustentável de recursos naturais

4 – Incentivos econômicos para a conservação e o uso sustentável da natureza

5 – Inovações para a conservação e o uso sustentável da natureza

6 – Inovações para a inclusão digital da sociedade brasileira

7 – O papel da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos na adaptação às Mudanças do Clima

8 – Práticas inovadoras em educação, comunicação e divulgação sobre biodiversidade

9 – Produção e consumo ambientalmente sustentáveis

10 – Tecnologias digitais para transformação social

11 – Tecnologias para incentivar a prática de economia colaborativa e sustentável.

 

Já na categoria Ensino Médio, poderão ser inscritos trabalhos relacionados a uma das seguintes linhas de pesquisa:

1 – Comunicação e mobilização para a valorização de áreas protegidas

2 – Empreendedorismo e soluções locais para a conservação e o uso sustentável da natureza

3 – Inovações para a conservação da natureza e o uso sustentável no ambiente escolar

4 – Práticas inovadoras em educação ambiental e conservação da natureza

5 – Tecnologias digitais para a conservação da natureza

6 – Tecnologias digitais para transformação social

 

(Coordenação de Comunicação Social do CNPq)