UFCG sediará apresentação dos primeiros resultados do Radiotelescópio Bingo

A Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) sediará, de 8 a 11 de julho, o Critical Design Review and Meeting – CDR (Revisão Crítica do Design), cujo objetivo é apresentar os resultados técnicos e científicos do Radiotelescópio Bingo (sigla em Inglês para Oscilações Acústicas de Baryon em Observações de Gás Neutro). Na ocasião, o projeto será analisado por uma equipe de pesquisadores nacionais e internacionais. O evento será realizado na Unidade Acadêmica de Física (UAF), a partir das 9h.     

“Apresentaremos os resultados obtidos pelo projeto até agora, como estrutura, eletrônica, cornetas e espelhos, e planos de construção. A reunião será muito importante para mostrar aos nossos promotores que estamos no caminho certo”, diz o professor da Universidade de São Paulo (USP) Elcio Abdalla, coordenador do Projeto Bingo. 

O encontro será finalizado com uma visita até o município de Aguiar, no Sertão paraibano, lugar onde está sendo instalado o Radiotelescópio. As obras foram iniciadas há cerca de um ano. O projeto de instalação e operacionalização deverá ser concluído no prazo de dois anos. O município de Aguiar, localizado na região do Vale do Piancó, foi escolhido por ser um espaço geograficamente adequado e livre de poluição eletromagnética, sendo considerado a maior área de silêncio do Brasil.   

A programação completa do evento está disponível na página

Bingo

Liderado pela Universidade de São Paulo (USP), com a participação de cientistas da UFCG, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e de organismos internacionais do Reino Unido, Suíça, Uruguai, França e China, o Radiotelescópio Bingo irá permitir avanços em pesquisas astrofísicas, com impacto direto na localidade em diversas áreas.

O radiotelescópio ocupará uma área de 300 metros quadrados e contará com dois espelhos de aproximadamente 40 metros de diâmetro cada, sustentados por uma estrutura metálica de 80 toneladas. O custo global do projeto é estimado em U$ 4,2 milhões (cerca de R$ 13,1 milhões), sendo que a maior parte dos recursos (R$ 10,1 milhões) será bancada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

(Ascom UFCG)